HORTA EDUCATIVA: LABORATÓRIO DE ENSINO

02/07/2010
Butiá/RS



O município de Butiá vem oportunizando oficinas de capacitação para professores da rede municipal de ensino com o Tema Horta Educativa, uma espécie de ferramenta ecopedagógica. Durante o período de maio a julho deste ano, estão sendo realizadas as jornadas de capacitação e, posteriormente, as escolas municipais construirão os seus respectivos Planos de Trabalho. Os cursos são ministrados pela equipe técnica da empresa Agroambiental, que conta com a atuação de pedagogos, biólogos e agrônomos. 

O responsável técnico dos cursos sobre Horta Educativa, Fernando Campani, explica que o programa municipal “Educando com a Horta” está na sua fase de implantação e parte do entendimento de que, por meio da promoção da ação escolar e de uma educação integral dos educandos, é possível gerar mudanças na cultura da comunidade no que se refere à alimentação, à nutrição, à saúde e à qualidade de vida de todos, sobretudo, tendo a horta escolar como o eixo gerador de tais mudanças.

No entendimento da administração municipal de Butiá, a horta na escola é uma estratégia viva, capaz de promover estudos, pesquisas, debates e atividades sobre as questões ambiental, alimentar e nutricional; estimular o trabalho pedagógico dinâmico, participativo, prazeroso, inter e transdisciplinar; proporcionar descobertas; gerar aprendizagens múltiplas.

No trabalho com a horta, todas as pessoas que compõem a comunidade escolar podem contribuir, são necessárias e desempenham uma importante função.

- O nosso desafio é promover a participação de todos - esclarece o secretário de Meio Ambiente e Agricultura, Everton Pereira. O biólogo e professor Fernando Campani destaca o valor didático e pedagógico do programa municipal.

- O espaço horta não precisa ser aquele padrão “certinho, com cerquinha, canteiro bem retinho etc.”. A horta é um laboratório que tem extensão em diferentes espaços. Queremos estimular a capacidade dos educadores a usarem o espaço horta para facilitar o aprendizado da matemática, do português, da biologia, das artes, da história e de outras tantas ciências e temas transversais. A horta é um laboratório para gerar perguntas. Não podemos ser educadores reducionistas com fato, por exemplo, de recomendar um veneno para matar uma lagarta que come um pé de couve. Isso não é educar! Devemos perguntar: porque a lagarta, nas circunstâncias específicas, come a couve? Isso é um processo de desenvolvimento intelectual.

A horta é um espaço estratégico de integração, é uma verdadeira “sala de aula” para o exercício da solidariedade também -, defende Campani.

As pessoas interessadas em participar e conhecer o Programa Municipal devem entrar em contato com as secretarias municipais de Educação ou de Meio Ambiente e Agricultura.

Fonte: Portal de Notícias

Assessoria de Comunicação AGROAMBIENTAL LTDA.
agroambiental.net@gmail.com

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